O LIVRO-FONTE

O Livro das Comunidades 40 anos depois 

Org. João Barrento 

1ª edição – Outubro 2018

140 Páginas

PVP- 10,60

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Quando acabei O Livro das Comunidades recebi a marca resultante desse encontro; o mesmo acontece quando abrimos as portas das sementes, e a luz que sempre lá esteve nos indica a hora; não se trata aqui de secretar não importa que mundo imaginário identificado com a irrealidade. A imaginação a que me refiro faz conhecer.

É a criação de um tecido de singularidades…

… O Livro das Comunidades; não é um livro como os outros, é um livro-fonte; o seu começo leva-me a uma paisagem nocturna em que a água é uma claridade que já é madrugada; fim do fechamento? Fez-se noite que perde o seu sentido habitual.

O livro que escrevi faz-me escrever; recolho-o como um sonho livre

vivo; vários textos na mesa nos joelhos nos olhos na mão; no solo também descubro um texto que recolho sem poder lê-lo ainda

O Livro das Comunidades:

como este livro é belo; releio-o ao corrigir as

últimas provas; alguém o escreveu que não sou

só eu […]

O Livro das Comunidades: desejava uma escrita viva que pudesse tomar por um encontro.

(Finita. Diário 2)

Índice

As Nonas Jornadas Llansolianas em imagens
Colagens de Pedro Proença para O Livro das Comunidades

João Barrento – Pórtico

I

Hélia Correia – O Livro do Nascimento

Silvina Rodrigues Lopes – Comunidade e erro

João Barrento – “Uma claridade que já madrugada” – O Livro das Comunidades à luz da Noite Obscura

Mário Grande e Mercedes F. Cuesta – Exílios em Llansol

José Angel Cilleruelo – Uma imitatio llansoliana – Cruzar la puerta que quedó entornada

Maria Etelvina Santos – “Um tecido de singularidades”

Emanuel de Sousa – Dos Lugares llansolianos – Entre heterotopias e heterocronias

Pedro Proença – “O nascimento do acto de desenhar”: Uma leitura visual d’O Livro das Comunidades


II

“Como um quadro sobre a chaminé” – Inéditos de Maria Gabriela Llansol sobre O Livro das Comunidades