Mariposa Azual
BALADA DA RUA DAMASCENO MONTEIRO
ardia de amor pela casa numa confusão de silêncios ou dizendo de outro modo afundava-se numa líquida recordação cardíaca ocultos pólen pólvora fósforos a má reputação dos dedos paixão cartografada remota toponímia dos enganos braço a braço crescia alto o incêndio no interior do peito deliberado ritual de lâminas e pele a transparente certeza da cicatriz mas ardia de amor pela casa soturna silêncio dando para o saguão luz muitíssimo extinta por sobre a larga extensão destruída morrer, principalmente de amor, é uma compendiosa tarefa doméstica dentro do coração antigo serei breve
Contra a manhã burra, Miguel-Manso
Este livro foi editado antes pelo próprio Miguel-Manso. Duzentos exemplares que rapidamente se esgotaram. Novos e velhos leitores de poesia continuaram a perguntar pelo Contra a Manhã Burra. Eu não conhecia o Miguel-Manso nessa Primavera de 2008. O Nuno Moura falou-me dele no Outono. Estava a fazer sucesso o seu segundo livro Quando Escreve Descalça-se, edição da Livraria Trama. Em Maio de 2009 a mariposa azual fez a 2ª edição deste Contra a Manhã Burra. No fim do Verão estava esgotado. Fizemos mais 300. Ainda há livros disponíveis para venda. Já este ano Miguel-Manso voltou a ser editor dos seus poemas. Chamou-lhe Santo Súbito. E depois veio o papa.
Crítica de Imprensa: Crítica Ipsílon por Pedro Mexia
Contra a manhã burra Miguel-Manso 2ª Edição PVP 12€ COMPRAR